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terça-feira, maio 31, 2005

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Nesses dias estou ficando mais velha, ou seria mais madura? Ou ainda mais mulher? Bom, na verdade a gente não sente na pele de imediato o passar dos anos... não sei, só sei que sou eu mesma.

Não sei se já pararam pra pensar no que a gente perde ou ganha com a idade que se adquire? São fases, transformações, auto- afirmações... e uma imensidão de mudanças, achares e não achares, troca de opinião: Um ser Inconstante, enfim.

Estou aqui, dando uma olhadinha geral no que passou. Sempre perto do meu aniversário eu costumo fazer isso, acho que deve ser normal, assim como em toda véspera de ano novo... é aquela introspecção...

Perdi muitas coisas de quando era pequena, eu sentia e fazia, o que mais me lembro que morro de rir de minha ingenuidade de criança era no tal “Fim do Mundo”, que ele acabaria num grande despenhadeiro infinito, e que a qualquer hora isso poderia acontecer, já que a terra esta sempre girando, muitas foram as noites mal dormidas por causa disso... pensava que quando o fim do mundo de fato aparecesse seríamos sugadis e ficaríamos caindo....caindo... vê se pode! Criança tbem sofre, viu! Apesar da dor ser mais ingênua, sofre sim.

Mas tinham tbem as coisas boas, como acordar ao som do Balão Mágico, e ir direto pra frente da tv. Também tinha a tal sessão da tarde, e eu ali deitadinha no sofá da sala, só ocupando minha mãe: - Ô mãe, traz isso/ aquilo pra mim aqui? Pque eu não posso agora.... E lá ia ela...(Geralmente o café da manhã). Sem falar dos domingos ensolarados em que íamos todos à praia... sinto agora aquela mesma brisa...

Digo que perdi coisas maravilhosas, a infância é maravilhosa. As perdi pque não existem mais e não posso faze-las hoje, tem a tal sociedade que molda os seres... imagina só, eu vendo tv hoje de manhã... só o q falta, é quem é q vai fazer minha vida andar, hein?

Mas tem uma coisa que ninguém pode manipular, são as lembranças que tenho, revivo esses momentos a cada dia, me pego viajando. Mas nem muito tempo pra essas viagens tenho, na correria do dia a dia, faculdade que não acaba mais, e intranqüilidade diante dos problemas adultos, (eu de fato sempre achei os adultos uns tremendos duns chatos!). Quando se é criança, tem tempo pra fazer o que se quer, porem não tem conhecimento pra desmembrar isso, e quando se é adulto, já foi ligada a máquina do conhecimento, porém não tem se muito tempo pra aproveitar esse funcionamento.

E com todas essas lembranças, meu gênio se tornou mais forte, embora aquela menininha de vez em quando acorda em mim. Crescida encontrei muitas pessoas, e um amor, amor do qual não me imagino mais sem, uma pessoa que me faz rir, muito feliz a ponto de esquecer de mim mesma às vezes, é um super tranqüilizante pra minha agonia, uma leveza pra minha alma, meu namorado, que eu amo muito.

Eis o melhor motivo pra se crescer!!
Depois que se conhece esse lado, ninguém mais quer voltar a ser criança, melhor mesmo, ficarmos com as lembranças...
Por Mônica às 09:42 |