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quinta-feira, dezembro 22, 2005

Ai meu Deus, será que ainda dá tempo? Glup!

Algumas pessoas mesmo já nascem com dons... pra escrever, desenhar ou ilustrar. Não me conformo como eu não nasci assim, creio que isso não possa ser desenvolvido, trabalhado e sim que se nasça com ele pra ter somente que fazer um ajuste( se necessário depois). Ahh, que ajuste nada, são obras que tem algo peculiar, pessoas especiais que me deixam maravilhada, ou como se diz aqui no sul: babando...

Mas se não sou eu o dono desse dom, que eu possa encher os olhos e ficam ums links que fiquei viajando.

Estão Um aqui, outro Aqui, e ainda
outro aqui!
Minha irmã tem um projeto de publicar um livro infantil, resultado de tantas historias já contadas e ás vezes inventadas para prender a atenção de suas duas pimpolhas, quem sabe um dia... Ilustrações desse tipo seriam como pérolas enfeitando a página e aguçando a imaginação da gurizada.

O Natal esta ai, estou indo pra SC na sexta e volto só dia 08/01.Provavelmente não terei tempo de postar, então deixo desejos de Felicidades e um ano tão bom, como se diz, que ano bonito, que ano Feliz.

Acho que vou procurar fazer uns cursos.
Ao invés do curso de Letras, talvez tivesse que ter seguido minha segunda opção: Publicidade e Propaganda, que se aproxima mais desse universo criativo.
Ai meu Deus, será que ainda dá tempo? Glup!
Bom Natal.



Por Mônica às 10:52 |


quarta-feira, dezembro 14, 2005


O amanhã é algo que talvez não exista.

Sempre que chega o Natal ela lembra com tristeza dessa história que acontecera a dois anos.

Pra variar o destino se mostrou não tão cooperativo, mostrou que o amanhã talvez mesmo não exista e que a mania de deixarmos tudo pra depois , pode resultar em danos irreparáveis.

Antes de se mudar, ela viveu um romance intenso por alguns meses com um cara, não moravam na mesma cidade e com a ida dela pro RS , as coisas foram dificultando um pouco até que se falavam apenas por telefone. Todos os amigos dele diziam que ele gostava muito dela , que a adorava, e ela também a ele , tanto é que, ela não se lembrava de já ter vivido algo parecido antes, apesar de ser algo meio inocente, ficavam por que sentiam a necessidade do outro, não por interesses fosse de qualquer gênero. Por traz daquele homem alto e às vezes meio bruto pra defender os seus, ela via nos seus olhos escuros e brilhantes que se escondia um menino frágil, isso ela podia sentir quando o abraçava.

A vida mudou, ela também mudou. Não se viam com tanta freqüência e ambos souberam que outras pessoas já ocupavam seus lugares. Não se viram mais, ela soube que ele arrumou uma outra namorada, assim como tinha conhecido o cara com quem estava.

Não que ela houvesse esquecido dele, sempre quando ia a Torres me lembrava dos momentos em que passaram sob aquelas estrelas contemplando o mar, mas como a vida
é correria os pensamentos foram cessando até quase se apagarem, e ainda lembra que em um reveillon, no meio a multidão os mesmos olhos se encontraram de passagem, ele estava acompanhado, mas não esitou em virar pra traz, até que se perdeu novamente. Pensou: “que bom que o destino foi bom, separou a nós, e nos juntou a outros”

Tudo bem, a vida é mesmo assim.
Ai no ano passado ela recebe um telefonema.

- Alô.
- Alô, quem esta falando?
- Mônica. Pois não?
- Oi Mônica, sabe quem esta falando?
A voz não conhecia não, e quem poderia estar me ligando?
- Me desculpa, mas não estou lembrando não.
-“ Aqui é alguém que nunca vai te esquecer”
-...
- Ezequiel?
- Isso. Quanto tempo né? O que anda fazendo...
-Ela: Que vos diferente?
- Ah, é que eu estou em Porto Alegre, vim fazer uns exames, estou indo pra casa amanhã e quero te ver!
- Mas não sei se dá, eu tenho que trabalhar.
- Da um jeito, eu preciso te ver.

- Ta me liga amanhã que eu vou ver se arranjo uma dispensa ou algo parecido.

- Ta bom, amanhã te ligo então. Beijo.
- Beijo.

E ele acabou ligando e ela acabou não indo vê-lo. Ela não via muito sentido nisso, porque ele estava com outra e ela estava apaixonada também.

- Não vai dar não Ezequiel, fica pra uma próxima quando eu for ai a gente marca de se ver.
- Ta bom então, me liga, Beijo.
-certo. Beijo

Ah, se ela soubesse que aquelas seriam as últimas palavras que ouviria, e a última chance de vê- lo novamente. Será que ela sentiu medo de que todos os sentimentos voltassem e que ela sofresse a distância, e o medo de balançar seu atual relacionamento??
Pôxa, ele já sabia que estava morrendo e não disse nem uma palavra. Se soubesse ela iria, mas talvez fosse pior. E pra ele devia ser muito difícil admitir isso, quem sabe ele não queria a minha pena, sim minha demonstração de afeto.
Ela só foi saber um mês depois, em pleno Janeiro, quando uma amiga lhe dera a notícia que ele havia falecido vítima de câncer. Ela teve um choro desatinado de culpa, e inutilidade. Não haveria nada que trouxesse aquela chance novamente. O sepultamento já havia acontecido, e ela não atendeu seu último pedido, não foi visitar a família, os amigos que tinham em comum e até hoje não levou flores ao cemitério.
Ele deixou uma semente, sua namorada estava grávida, a criança hoje deve ter quase dois anos.

“Aqui é alguém que nunca vai te esquecer”.

Pois é, essa história aconteceu comigo mesma, eu não gosto de falar no assunto nem lembrar disso, espero que ninguém tenha que passar por isso, por que a morte é imprevisível, e ele era um atleta , jogava capoeira, cuidava do corpo, aparentava uma saúde tamanha. Nunca que eu poderia imaginar. Não gosto de historias tristes, muito menos as que acontecem comigo, mas é que acordei pensando nele hoje, parece que ele esta do meu lado o dia inteiro. Não acredito nessas coisas, mas, posso senti-lo perto de mim.

Pensávamos que éramos nossas almas gêmeas e agora fico horas pensando, “O que que eu faço agora pra aliviar isso?” Ele se foi, não há palavras mais a serem ditas, ele se foi pensando em mim, isso me dói muito.


Por Mônica às 14:26 |