Me envolvo nesse tempo, não no tempo- espaço, mas no tempo propriamente dito. Ontem meus pensamentos eram escaldados à temperatura de 39º, de fazer inveja a qualquer adorador de Mercúrio, hoje eles se sentem aliviados, sorriem com a chuva que veio molhar as calçadas e ruas, refrescando e trazendo algo de bom naquelas mini gotinhas que se tornavam coloridas ao atravessar os raios solares. E assim funciona a humanidade, digo que sou dos dias de sol, mas o calor estava tão insuportável nos últimos dias que senti uma vontade enorme de pular nas poças d´agua cantarolando, mas coube a mim, observar da minha janela e me conter com o barulho. Nada ao extremo é bom, nem muito cá, nem muito lá, salvo a felicidade. Mas felicidade ao extremo? Existe isso? Ah, essa tal felicidade, vem.... e às vezes passa tão rápido que dela só se sente o primeiro pulsar, logo,logo a sentimos escorrer por nossos poros, com se fosse a água da chuva que logo foi embora e me deixou um céu de nuvens escuras. A única coisa que não saiu, não sai e nem sei se sairá dessa escala de extremo maior imutavelmente, é mesmo essa inconstância em mim.
UPDATE
Fui ler o blog da Val e fiquei muito triste. A vida e mesmo uma caixa de surpresas, e infelizmente elas não são sob encomenda! E certas atitudes masculinas me deixam boquiaberta! Numa situação que seria/ será igual à minha. Isso me dá arrepios. Quisera eu estar junto dela agora. E mais uma vez tive provas de que a felicidade escapa mesmo pelos poros e voa no vento, sem hora, lugar ou destino pra aterrisar!!