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sexta-feira, agosto 26, 2005

Um dia frio, com os raios de sol penetrando em cada cantinho, assim pode ser que aqueça essa sexta feira gelada. Uiii. Hoje sem grandes coments, críticas, sugestões ou o porque disso, daquilo... Afinal é sexta feria, há um tempo que não pode ser desperdiçado, nem um pedacinho, nem um suspiro, mas nem tão pouco aquela vontade de liberdade, de fazer o que se quer, o que se desejou a semana toda.
E em clima de sexta feira despojada (depois do horário de expediente, é claro), coloco um sonsinho visual, tão bom... mas tão bom, que até dá vontade de cantar...dançar...viver...mais, mais e mais...



VALSINHA

Um dia ele chegou tão diferente do seu jeito de sempre chegar
Olhou-a dum jeito muito mais quente do que sempre costumava olhar
E não maldisse a vida tanto quanto era seu jeito de sempre falar
E nem deixou-a só num canto, pra seu grande espanto convidou-a pra rodar
Então ela se fez bonita como há muito tempo não queria ousar
Com seu vestido decotado cheirando a guardado de tanto esperar
Depois os dois deram-se os braços como há muito tempo não se usava dar
cheios de ternura e graça foram para a praça e começaram a se abraçar
E ali dançaram tanta dança que a vizinhança toda despertou
E foi tanta felicidade que toda a cidade enfim se iluminou
E foram tantos beijos loucos Tantos gritos roucos como não se ouvia mais
Que o mundo compreendeu
E o dia amanheceu Em paz
(Vinícius de Moraes e Chico Buarque)


E vc, o que estava esperando pra fazer qdo chegasse o grande final de semana, hein?
Não que tenha que esperar pra fazer, aliás, não espere não, o que puderes fazer, faça agora, com final de semana ou não. Só não se esqueça de ser você mesmo, de espalhar sua alegria e graça por ai, de fazer alguém do teu lado sorrir. E é claro de ter um bom findi, um bom ano, uma boa vida. É o que posso te desejar de momento... já que esta tela esta entre nós.
Bjo :)
Por Mônica às 09:04 |


quarta-feira, agosto 17, 2005

Minha cabeça agora dói, num pulsar de encontro à chuva que cai e escorre pelo vidro de uma janela que um dia fora menor. Bom seria se o cor de rosa das paredes e o branco do teto pudessem amenizar esse pulsar numa dorzinha chata aqui dentro. Uma cômoda, cadernos, livros, dois trabalhos a serem feitos, esquemas de aulas a serem observadas, os rascunhos de um teatro a ser melhor elaborado que deverá ser apresentado na Feira do Livro , tenho sete dias para colocá- lo em ação... É o tempo que não espera, é essa vida que “voa” rápido.
Ainda uma gaveta meio aberta com a capa de uma agenda a aparecer e um papel equilibrado nas extremidades do móvel, seria uma conta? Amanhã...amanhã...
Fotos, mãe, pai, amor, e não sei porque (ou sei?) fotos de Érico , várias fotos, ganhas de um profs. de literatura, é que as achei tão vivas e belas que ali foram ficando e hoje têm seu espaço reservado. Ah, tem as horas piscantes do relógio,
12: 05. Tem também o bom amigo, quase que já abandonado por minha ausência nesse espaço, aparelho, tocador de várias emoções minhas, vindas através da música, espero que este não estrague ainda por falta de uso.
Em frente um espelho, e através dele vejo um semblante cansado, pedindo por descanso, um pensamento me vem: - Essa sou eu? Não se parece nem um pouco comigo! Quer dizer, com o que eu acho que seja eu. Mas tudo sem se importar com os estímulos de informações recebidos no dia, creio que fora em momentos assim que surgiram as grandes idéias, os melhores poemas, quando se esta exatamente de cabeça cheia, porque do acúmulo de estímulos, seja ela bom ou ruim, é que brotam emoções verdadeiras e se descobre que se gosta ou não de algo. Eu de momento estou gostando dessa sensação de espaço preenchido, “ou quase” . Vou dormir pensando num melhor figurino, sabe- se lá de que ele não me venha em sonhos? Ah, sonhos, doces... como se fossem músicas a tocar, quem embalam nossas vontades contidas em algo que achamos que não podemos realizar. Ao menos pra mim é assim, se não posso ter algo, se estou com saudades, se discuti, lá vem um sonho...
Portanto vou indo, me desligando um pouco, devagar... afinal, pode ser que um sonho esteja a minha espera.

"Sonhar é acordar- se para dentro" -Mário Quintana
Por Mônica às 00:02 |


sexta-feira, agosto 12, 2005

Estava vagueando pela net e resolvi aderir ao
Post Comunitário:
dela. Micha


Pra quem não sabe, vim de um lugar calmo, tranqüilo, onde hoje ainda se pode dormir de janelas abertas no verão, sentindo o cheiro da noite e olhando um céu de estrelas, sem ser incomodado, ou derrepente surpreendido, muito diferente do mundo que eu vivo hoje, correria de aula, trabalho, assaltos, pessoas que mal se olham nos olhos... E quando penso no lugar onde nasci, me vem a lembrança das pessoas que são muito importantes pra mim, e que estão lá, amigos, irmãos, MÃE e PAI.



Pai

Quando eu era criança, via no meu pai um grande guerreiro, batalhador por ter vindo de onde veio e ter conseguido todos os bens (digo terras) que a gente tem. Estou sentindo o orvalho da grama nos meus pés agora, ao lembrar de o quanto eu já corri por aqueles pastos... já atravessei córregos com medo de sujar os pés... sendo que eu cansei de cair e chegar toda molhada em casa. Eu gostava de explorar esse “espaço” com minhas amigas e irmãos, mas muitas foram as vezes em que ele estava junto, quando eu tentava subir no centenário pé de Ipê, carregado de flores amarelas, ou de arriscar uma pescaria nem sempre com sucesso.
Desde pequena eu gostava de sentir essa liberdade. E hoje agradeço a ele, de ter herdado seu jeito gentil, ajudando a quem precisava , e seu jeito calmo de nos explicar as coisas, pra ele até hoje o mundo não tem pressa. Agradeço por nunca ter batido em seus seis filhos, hoje todos estão bem e cientes de seus afazeres e responsabilidades, o que prova que em filho não se bate não, é claro, minha mãe é a responsável por grande parte de nossas ações também. Mas já que estamos às vésperas dos dias dos pais, gostaria de dizer a ele que estou com saudades, e infelizmente não vou poder ir à SC, nossas comemorações ficarão para outro dia.
Mas meu pensamento esta lá nesse momento, como em grande parte de todos os meus dias.
Por Mônica às 16:41 |


terça-feira, agosto 09, 2005


Uma ação:

- Pra mim chega disso!
- To indo pra casa, quando quiser realmente alguém a quem se entregar de “corpo e alma” e estiveres realmente disposto a isso, me procure.
- Que eu vou:
- Apagar essa tristeza do olhar. Tentar perder a fixação pelo teu toque, beijo e cheiro, afinal, posso abraçar um urso de pelúcia, beijar os amigos e comprar os perfumes.
-Tentar me desprender de você, sou uma pessoa capaz, não preciso ficar vivendo a tua vida num futuro incerto, e mesmo tendo uma sensação de bem estar suprido, sei que isto não esta me fazendo bem.
- Tentar achar alguém que me aceite como eu sou, e esse alguém realmente me ame, me tenha em 1º lugar na sua vida, que quando veja flores pense em mim, que me busque em seus momentos vazios. Quero ser útil sem apenas ocupar espaço.
- To indo encontrar aquela amiga naquela festa e “não me responsabilizo”. Não te assustes de acordar e não me encontrar aqui pela manhã.

O despertar num salto:

- Hããnn? Que? Aonde tu vais amor??
-...
- Não, não vai não, fica aqui comigo!
- Pra quê, se tu não te importas com o q to sentindo no momento?
- Amor, tu ta comigo, não te atucana e vem dormir.
- E daí? Eu sei que to contigo, faz 3 anos e cinco meses já...
- Pára, Eu te amo e quero ficar contigo, o que eu quero e sinto ninguém interfere.

Um Pensamento:
(será mesmo?? Ah, se isso fosse verdade, mas: filha, trabalho, reuniões, futebol, solidão, afazeres... a...b...c...d... e ai … “eu” )



O silêncio tomou conta do resto do diálogo.

Estou cada vez mais certa que mulher é desprovida de uma inteligência básica necessária, quando mais precisa dela!

Porque homem teima em fingir que não entende nossos gestos, vontades, sinais que emitimos? Será que é tão difícil meu Deus...
Quando lhes convém são seres tão acomodados, pra eles tudo ta bom, aliás na maioria das vezes se a mulher ta quietinha: Ta bom assim. Custa perguntar o porque do silêncio? Do olhar vazio ou da voz amargurada? E claro, se dispor a ouvir, se interessar?

Creio que há um medo muito grande das possíveis queixas e reclamações a eles atribuídas.Só pode ser isso!

Bom, não sei, só sei que às vezes dá vontade de “chutar o balde” ah, isso dá!

Por Mônica às 17:23 |


quinta-feira, agosto 04, 2005

Comecei a ler O Zahir de Paulo Coelho que ganhei da minha mana.
Eu sei, eu sei que tem gente que não aprova esse tipo de leitura, diz que não tem bagagem, que não é literária e tantos outros defeitos. Eu não vejo desse lado, é que quando se vai ler um livro dele, deve- ser ter em mente o tipo de leitura que vai encontrar, nada de muita ação, altas tramas e enredos, nada disso, se encontra uma aguinha com açúcar, envolta com o amor que se perdeu em algum dia.... Geralmente o autor enfoca a busca de algo, seja o amor, seja a realização como pessoa, sempre alguém na história fará alguma descoberta.

E ele estar na Academia Brasileira de Letras? Te causou muito espanto?? Te digo que não é pra tanto... A Academia já perdeu os princípios sólidos que seu fundador , Machado de Assis impunha, mas tem gente muito menos renomada ocupando alguma cadeira. Fui tomada pelo espanto quando soube que Roberto Marinho ocupa uma também, não estou esmerecendo ele como pessoa, ele foi de grande importância não só ao ramo das telecomunicações, mas a estar lá como sendo algo literário?? Cadê os livros de grandes leituras acentuadas?? Só com as crônicas que escrevia no Globo?? É o fim da picada.

E ai, continua achando estranho Paulo Coelho ser um imortal?

E pensando bem, quem escreve literatura hoje no Brasil? A maioria vem de fora.
Ontem fui num site pra achar algo interessante que eu pudesse comprar, mas qual? Só vi livros comerciais, sei que toda leitura é leitura, mas os mais interessantes, foram o já escritos a algum tempo, acabei comprando um bem sensacionalista que há tempos estava querendo ler... Tipo um Sidney Sheldon da vida. (fraquinho, mas gostoso de ler ;))

Reparei em uma preocupação maior em forrar os bolsos... Mas não apunhalo tais escritores, porque escrever mesmo é difícil, ganhar dinheiro com isso, pior ainda, ainda mesmo num país que se lê muito pouco.Eu estou sempre incentivando, emprestando livros, falando de alguma parte que possa despertar interesse e fazer com que a outra pessoa vá atrás da leitura. Quando eu não lia, eu não sabia que simples livros fossem me mudar tanto, achava que era lorota de professor e tal, mas não, hoje eu sei que ler é muito importante, já tive muita base pra ter grandes idéias, já me expresso melhor talvez, e meus textos em aula aumentaram as linhas... Falo pra você, ler não é lorota não, te abre pro mundo mostrando que você pode ir além...

Por Mônica às 17:25 |


segunda-feira, agosto 01, 2005

Coração PARA CIMA
Escrito embaixo FRÁGIL.

Estou felizmente feliz, por encontrar-me esta semana com mais episódios de Literatura brasileira, pra ser exata, literatura infanto- Juvenil e Riograndense, essa mesma, geralmente que se não fora escrita no “lombo de um cavalo” , foi ao apear dele, no descanso da sombra, comendo uma bela comida campeira, nesses caminhos de Deus...

Conheço os autores mais notáveis dessas literaturas, tenho duas sobrinhas devoradoras de livros em casa, e aqui é impossível não ter notícia dessa literatura dos pampas... Pois é, lá vou eu mais uma vez.... Que venha a literatura com suas palavras enfileiradas, com um sentido a ser descobertos nas entre linhas, com a história de certa época, com a dor de quem escreve, e com a surpresa e o encanto de quem se dispõe a ler...

Acordo
todas as manhãs
e mesmo nas manhãs mais iguais
e dentro dos gestos mais antigos
há o olhar que reconhece o corpo desabitado
a cama e o naufrágio
e já possuo até a ternura do hábito.

Espanto a zonzeira de alguns sonhos poucos
conserto a mulher de alguns sonhos muitos
e é o mesmo pé
ou a variação de um dos dois pés
para fora da cama e do sono que teima
em concorrer no festival.

E espero a notícia
a denúncia vazia
a renúncia vazia
a hora certa nacional:
meu coração não confere.

Vacilo e me escrevo o resto da poesia de ontem
nos muros
nas folhas papoulas
nas margens possuídas dos rios sombrios
nos guichês
nas roletas
nos terminais da avenida
nos pontos parados
pretos ponteiros
relógios
das eternidades do dia.
Por Mônica às 11:19 |