<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar/10601293?origin\x3dhttp://serinconstante.blogspot.com', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>
terça-feira, fevereiro 27, 2007



E ainda em referência ao post anterior.

Posso dizer que a curiosidade é algo explosivo. Não “manuseada com cuidado” pode ser extremamente nociva.
Esta tudo certinho quando de repente surge uma pontinha de vontade de saber sobre algo, seja um sabor, uma cor, uma sensação. Ai vai algo dentro de nós se torna teimoso, indo de encontro à nossa razão, mas ai não adianta, a emoção já está em estado avançado de querer saber. Não adianta querer escapar quando bate “aquela curiosidade”.

Um dia ensolarado, as brisas agitam as folhas dos coqueiros fazendo um som tranqüilizador a quem descansa em sua sombra, não há crianças à volta, assim também como vendedores que te esbarram a toda hora... há somente um mar azul, um grande guarda-sol e um homem que segue guiando seu carro de picolé.

Esta tudo calmo, águas tranqüilas, quando lá ao longe vem um barquinho... vem vindo... vem vindo...É possível avistar uma bandeira.

Razão: - seria um pirata?
Emoção: - Cuidado. Os piratas podem ser perigosos.
Razão: - Mas é só uma olhadinha, pra checar...
Emoção: Não faça isso, vc pode ser levado pela correnteza e não conseguir voltar.
Razão: - Já estava remando de encontro...
Emoção: (pra quê isso)? A agua de côco não estava boa!?
Razão encontra o tal barquinho já agora enorrmeeee.... Quando se deu conta não conseguiu mais voltar. Agora já era...
Emoção: Apenas lamenta a perda da razão...


E eu nem sei porque sou tão curiosa, sabe.
Pra que existe curiosidade? Eu bem que poderia ser uma alienada, sem motivação pras coisas que eu não sei, desconheço, mas não é o que acontece. E lá vou eu...
contrariando Drumond:

Não faças versos sobre acontecimentos.
Não há criação nem morte perante a poesia.
Diante dela, a vida é um sol estático,
não aquece nem ilumina.As afinidades, os aniversários,
os incidentes pessoais não contam.
Não faças poesia com o corpo,esse excelente,
completo e confortável corpo, tão infenso à efusão lírica.

Por Mônica às 10:18 |